domingo, fevereiro 25, 2007

Fome insaciável



Ontem estava tão faminta que senti um arrepio na espinha mal o avistei.
Esperava-nos um jantar entre amigos, o que implicava aguentar o desejo incontrolável em que me encontrava. Sei que ele não gosta de ‘levantar ondas’ quando estamos em social mas não resisti em, de vez em quando, lançar-lhe uns olhares electrizantes.
Quase nem comi ao jantar porque estava cheia de fome dele. Via-o conversar seriamente com amigas minhas sobre trabalho e afins e só me imaginava a devorá-lo. Numa destas situações, passei por ele e rocei-me no seu rabo. Fez de conta que não era nada com ele e segui o meu caminho sem o largar de vista. Vi-o ir ao quarto de banho e apressei-me em segui-lo. Não me deixou entrar porque já estava a ver o filme! Beijou-me e chamou-me maluca, mas só serviu para me deixar ainda mais louca do que o que já estava. Voltei para a sala sentindo-me meia zonza… e não era do álcool. A minha cabeça não deixou de magicar no que poderia fazer para o ter ali ou noutro sitio qualquer. Estava com uma urgência cega de o ter dentro de mim. Voltou à sala e já evitava cruzar-se comigo. Assim tive de me aguentar até irmos embora. Mal me vi sozinha com ele no elevador, voltei a atacar: espetei-lhe um beijo daqueles enquanto pegava na sua mão e conduzia-a por baixo da minha saia. Reagiu, espantado, e disse que nunca me tinhas visto actuar assim em público. Ri-me e disse que estava na cara que estava possuída pelo desejo de o ter. Respondeu-me com um olhar de censura mas, no fundo, sei que estava a deixar-lhe um gostinho diferente! Fomos para o carro pois ainda tinha de o deixar em casa. Foi o caminho todo a queixar-se de cansaço e de sono. Vi a minha vida a andar para trás… mas eu estava a estourar, tinha de o ter ainda nessa noite.
Parei o carro quase em frente à sua casa e, antes que desse tempo de fugir, saltei para cima dele. O seu olhar estupefacto só me deixava ainda com mais formigueiro lá em baixo. Beijei-o com vontade de o comer e lentamente foi cedendo às minhas investidas. Pouco depois já estava a desapertar as calças e a meter a mão naquele pénis teso para o libertar. Felizmente estava de meias de liga e só tive de afastar um pouco o tecido da tanga. Sem hesitar, meti-o todo dentro de mim, e cavalguei-o fortemente. Pouco depois estava a vir-me fortemente. Não reparei quando ele se veio, mas foi uma rapidinha maravilhosa!
Ele foi-se embora sem dizer uma única palavra. Segui caminho ainda com as pernas a tremer. Quando cheguei a casa vi que tinha recebido uma mensagem dele: ‘Hoje violaste-me, mas não esperes pela demora.’

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Fervor

Penso em ti e sinto um fervilhar intenso na minha vulva. Imagino-te de pé a olhar para mim com aquela cara de desejo que me derrete toda ao primeiro segundo. O meu clítoris lateja numa ansiedade de ter os teus dedos a rondá-lo suavemente. Meto um dedo e sinto a tua mão quente agarrar-me com força nas nádegas. Espalmas-me o ventre contra o teu e o volume de encontro à minha pele deixa-me louca. Beijo-te, de língua, enquanto os teus dedos massajam os meus mamilos já tão erectos como tu. Penetras-me de pé vigorosamente e de encontro ao nada.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Borboleta



“O amor é como uma borboleta: agarra-lo fortemente e esmagar-se-á; agarra-lo frouxamente e escapar-se-á.”
(autor desconhecido)


Acho que nunca soube agarrar-te devidamente. Tanto pousas delicadamente em mim e sugas o meu néctar doce, como abres as tuas asas e voas para a liberdade ou mesmo na direcção de outra flor.
É nas noites quentes que o aroma forte que exalo te atrai até mim e te delicias. Quando o sol surge, o meu aroma torna-se mais subtil e outras flores mais coloridas e apelativas chamam-te. Nunca soube o segredo de manter a mesma intensidade do aroma para que fiques comigo.


segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sessão fotográfica


Ontem à noite inspirei-me para uma sessão de fotografias, ou melhor, de auto-retratos.
Preparei a minha máquina digital na função timer e despi-me lentamente e cheia de medo de ter frio, já que o quarto não estava aquecido. Mas a temperatura foi subindo à medida que passava o creme hidratante pelas minhas pernas lisinhas, barriga e busto macios, terminando nos braços. Libertei o meu pensamento e já nem me lembro o que me fez ficar a ferver por dentro. Só sei que pouco tempo depois os meus dedos brincavam à entrada da minha vulva e sentia os mamilos endurecer cada vez mais. Os movimentos fluidos faziam-me libertar o meu suco mais aromático e doce, pedindo a entrada urgente do teu falo. Mas não havia falo, infelizmento, só o seu substituto habitual! Estas sensações deixam-me louca de desejo e rapidamente comecei a ficar irrequieta: as pernas enroscavam-se nos tecidos que me envolviam, os movimentos eram cada vez mais bruscos, alternados com mais suaves, tal como eu gosto que tu mo faças. Atingi o auge do meu prazer murmurando entre-dentes o teu nome, baixinho, como que a invocar a tua presença.
Ainda tirei mais uma fotos do meu corpo já satisfeito, mas da próxima vez vais ser tu o fotógrafo!