segunda-feira, março 19, 2007

Estado inebriado


Raras são as vezes que quando me deito à noite e caio imediatamente no sono. Muitas vezes fico naquele estado do nem-cá-nem-lá e entrego-me lentamente a um estado inebriado.
Sinto que te aproximas de mim, abandonada na cama, e me cobres com a tua pele quente. Sem rodeios, metes um dedo na minha vulva como que a medir a temperatura para avaliar a urgência do meu avanço. Desperto rapidamente do estado sonolento pelas sensações que me provocas. Sorrio enquanto procuro chegar à tua boca que me está inacessível.
Ignoras o meu gesto e avanças cego ao teu objectivo. Começo a sentir-me um pouco molhada. Penetras-me de uma estocada só. A dor miudinha começa a esvanecer-se à medida que fazes as tuas investidas. Estou cada vez mais molhada. Não sai palavra alguma, somente se ouve a respiração descompassada de duas almas desejosas e famintas. Os teus movimentos são bruscos, como sabes que tanto gosto, como me fazem tão bem gemer. Gostas de me fazer gemer assim, sem qualquer troca de palavras.

sexta-feira, março 09, 2007

A primeira vez por trás


O meu fiel leitor Líseo pediu-me, num destes dias, para dar a minha opinião sobre sexo anal. Achei que não há nada melhor que contar sobre a minha primeira experiência de sexo anal, pois foi muito especial. É inesquecível pelas condições que surgiu e com quem a partilhei.
Eu era novinha mas já tinha uma relação madura com aquele namorado, que tinha sido o meu primeiro. Tínhamos uma relação espectacular: adorávamo-nos e isso via-se a milhas. Sentia-me muito amada, ele sabia demonstrar bem o que sentia por mim e o nosso grau de intimidade era muito grande. O nosso sexo era simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO.
Numa das nossas noites bem escaldantes, daquelas em que as gotas de suar dele pingavam sobre mim, ele penetrava-me com estucadas fortes, sobre mim e comigo com as pernas suspensas no ar, bem aberta para o receber. No meio daquele turbilhão de sensações em que estava, senti a ponta do dedo indicador dele, pousada sobre o anel do meu ânus. Reagi com surpresa, não estava nada à espera. Ele estava expectante à espera de ver a minha reacção e, perante tal surpresa que não consegui esconder, ele retirou o dedo, nunca interrompendo as investidas fortes. Por momentos hesitei, mas aquela sensação nova tinha-me despertado outras sensações que me agradaram! Decidi entregar-me totalmente ao meu amor e num gesto cuidado, aproximei-me da sua orelha e sussurrei: ‘Quero que continues porque gostei!’. Ele riu, surpreso com a minha reacção, e beijou-me com luxúria, ao mesmo tempo que tirou o pénis da minha vagina para substitui-o pelo dedo, com o fim de o humedecer com os meus sucos. Volta com o dedo bem molhadinho ao meu ânus e massaja docemente a abertura apertada. Lembro de ter receio das dores que pudesse ter, mas a curiosidade das novas sensações venceram. Fui relaxando com as carícias do meu amor e, aos poucos ele foi introduzindo a cabecinha do dedo. Era bom e, involuntariamente, fui largando alguns gemidos que só reforçaram mais os avanços. Quando achei estar pronta beijei-o e disse-lhe: ‘Com jeitinho, está bem?’. Ele sorriu e assentiu, enquanto eu me virava para me pôr de quatro, bem aberta para ele. Nesta posição acariciou-me do ventre ao peito e, excitada, rebolei a minha anca de encontro à dele, sentindo o seu pénis bem erecto. As suas mãos separaram ainda mais as minhas nádegas e deixou cair um fio de saliva sobre o meu ânus, para lubrificar melhor o meu buraquinho. Já pronta para o receber senti a cabeça do seu pénis de encontro ao meu anel. Lentamente foi investindo e entrando com alguma resistência. As investidas foram como que facadinhas misturadas com sensações agradáveis que me permitiam aguentar o volume do seu pénis. A penetração não foi muito profunda, caso contrário acho que não iria aguentar, mas fiquei cliente para repetir mais tarde. O ar dele de satisfação de realização duma fantasia completou o que sentia.Muitas outras sessões destas vieram mais tarde. Revolvendo as minhas recordações, acho que nunca voltei a ter tanto prazer anal como quando tinha nestas minhas sessões de cama com o meu ex-namorado. Tenho muitas saudades dele. Completávamo-nos e sinto falta da cumplicidade que tínhamos. É impossível replicar com outra pessoa, porque todos somos muitos diferentes.