sábado, julho 14, 2007

E fui (parte II)

‘Vamos para o quarto, assim temos mais espaço’, disse ele. Ela dá-me a mão e eu sigo-a, ele vem atrás.
Deitam-me na cama eu e ela continuamos a explorar-nos, ele tira-me as sandálias e as calças. Por breves instante aprecia as minhas pernas, passa-lhes a mão e fica-nos a ver. Eu tiro-lhe completamente a blusa para ver e sentir melhor o peito dela. É bonito. Muito semelhante ao meu, talvez um pouco maior. Enquanto nos beijamos ela encosta um mamilo ao meu, ele acaricia a outra mama que está livre. Tiro-lhe as calças e ele ajuda-me para ser mais rápido. Decidimos as duas dedicarmo-nos a ele, que ainda estava vestido. Tirei-lhe a camisa e passei-lhe as mãos pelo tronco. Puxa-me para eu o beijar enquanto me passa as mãos abertas do tronco às coxas. Entretanto ela já estava a dedicar-se a ele e passeava com a língua entre a virilha e os genitais dele. O pénis era de um tamanho bom, bem erecto, fez-me crescer água na boca. Apreciei o cenário. Queria ver como ela o fazia. Ele estava com um ar de grande satisfação na cara, tinha um cenário privilegiado. Apalpa-lhe a mama que estava a seu alcance e eu copio-lhe os gestos na outra. Interrompe o que estava a fazer e beija-me. Sinto o sabor dele pela primeira vez. É estranho porque está misturado com outros sabores. Ele deita-me e abre-me as pernas, encaixando-se entre elas, para poder admirar. Passa-me a mão pelas coxas e virilhas e com a boca vai directo ao assunto. Lambe-me de língua dura alternada com mole. Ela esfrega-se em mim. Que sensação louca!
Ela levanta-se para ir buscar ao lado qualquer coisa. Era o preservativo. Dá-lhe e ele põe-no. Não sei quem se segue. Ela não se mexe. Sou eu!
Estou de pernas flectidas e abro-as bem para recebê-lo. Ele penetra-me devagar e fita-me com ar de sacana. Começa o vai-vem e chama-a para junto dele. Ela tenta beijá-lo mas é difícil por causa dos movimentos cada vez mais rápidos. De repente pára, penso que para impedir a ejaculação. Sai de mim, ela deita-se e faz-se uma pausa breve. Decido avançar àquilo que estava ansiosa por fazer: prová-la. Abro-lhe as penas e a vulva semi-depilada, subo ao clítoris, ela geme. Tento chupá-lo mas é pequenino, lambo-o em círculos e desço. Ele saiu da cama e pôs-se de pé atrás de mim, posiciona-me de quatro e penetra-me. Brinco com a entrada da vagina dela e saboreio o momento que para mim é histórico. As estucadas dele são cada vez mais fundas e eu deixo de conseguir fazer o que quer que seja. Estou perto do clímax, fecho os olhos e deixo-me ir. Alguém agarra-me as mamas com força, não interessa quem. O meu orgasmo vem e fico sem forças para reagir. Ela entretanto foi ter com ele. Solta-me, deito-me de lado numa ponta e fico a ver. Beijam-se intensamente e deitam-se. Ela fica sentada sobre ele, tira-lhe o preservativo e encaixa-se nele. Cavalga-o com ele a facilitar os movimentos. Ela chega perto do orgasmo e ele acelera os movimentos para tentar acompanhá-la. Tenho a impressão que houve um desfasamento de segundos breves. Os dois estão extenuados. Deita-se entre nós e ficamos uns minutos assim, sem nada dizer.
Poço depois levanto-me e anuncio que vou embora.

segunda-feira, julho 09, 2007

E fui...! (parte I)

Jantar: coisa simples
Bebida: vinho tinto, muito
Sobremesa: frutos vermelhos com chocolate (nada mais afrodisíaco para mim!)
Bolo aniversário: Eu, tal como previsto.

O jantar foi bastante agradável. Pusemos a conversa em dia, rimo-nos a recordar férias passadas há uns anos. O álcool fazia o seu trabalho e soltava-nos cada vez mais. A conversa foi-se tornando mais sérias. Ela perguntou-me se já tinha assumido a minha ‘relação’. Não. Ele deu-me o sermão de irmão mais velho: que eu devia enterrar a minha relação passada mais séria, já tinha acabado há anos e eu ainda andava com fantasmas em volta dela. Que o actual, apesar de não o conhecerem, pareciam-lhes merecer mais consideração de minha parte, bla, bla.
Foi música para os meus ouvidos! Sei bem o que quero neste momento: não quero compromisso sério tão cedo. Sei que é uma parvoíce não assumir esta relação, que tenho andado a rotular como amizade colorida, mas neste momento não me apetece.
Deixei bem claro: quero liberdade!
Mudamos de sítio e fomos para os sofás. Sentei-me numa poltrona individual e eles refastelaram-se no sofá maior. Os copos sempre recompostos de um néctar de sabor agri-doce. No ar pairava uma melodia bem sensual: Gotan Project.
Fui ao quarto de banho e quando voltei estavam os dois envolvidos num beijo longo e apaixonado. Hesitei em entrar na sala. Acabei por entrar, pé ante pé e sentei-me no meu sítio. Estava constrangida e nervosa com o ambiente que se tornava cada vez mais quente e carregado de sensualidade. Fechei os olhos, senti o copo temprano na minha mão e a batida argentina entrar dentro de mim.
Percebi que alguém se tinha levantado suavemente mas continuei de olhos fechados. Por momentos senti tremer toda por dentro e o vinho ondulou dentro do cristal.
Uma mão passou levemente pelo meu braço, roçou o meu ombro e parou no meu pescoço enquanto uns lábios me beijaram: era ele, sem dúvidas. Ouvia levantar-se do sofá e percebi que se dirigia a nós. Tirou-me o copo da mão e dirigiu-ma ao tronco dele. Uma mão subia pela minha perna, outra pela minha barriga. O álcool já não me permitia distinguir de quem poderia ser as mãos que me tocavam. Por cima da roupa ela beijava-me o que estava ao seu alcance do meu busto. Ele embrulhava-se na minha língua. Comecei a sentir os primeiros sinais de excitação, pela aquela língua, pelas mãos que não sabia de quem era. Tremia baixinho. Sinto uma vontade tremenda em tocar no peito dela. Abro os olhos lentamente e a minha expressão de misto de medo e excitação no rosto dela. Ele está sentado no braço da poltrona, ela de joelhos no chão quase à minha altura. Ele pára de me beijar e puxa-a para ele. Beija-a bem à minha frente. Toco-a. Sinto-me perdidamente atraída por ela. Sinto-me confusa. Apetece-me lambê-la toda. Desaperto uns botões da blusa dela e toco-lhe no peito, por cima da renda do soutien. Ele põe a mão por cima da minha e aperta com força a minha contra a mama dela. Ela geme de prazer e eu perco o medo de lhe tocar.
Levantam-se e faço o mesmo. Beijo-a com a grande curiosidade da primeira vez. Os lábios dela são suaves, o sabor dela é um tanto semelhante ao meu, com o aroma forte do vinho. Enquanto nos beijamos ele agarra-me com força por trás. Apalpa-me descaradamente e tira-me o meu top. Fico a descoberto porque estou sem soutien. Não foi surpresa para eles, era fácil perceber. Apreciaram o meu peito. Ela desceu e beijou-o. Hummm… que delírio!

terça-feira, julho 03, 2007

Convite para 'jantar'


Lembram-se quando lhes falei dum casal meu amigo que me andava a rondar para um menage?
Pois é, voltaram à carga. Ou melhor, continua a ser ele a mandar-me indirectas e a sondar a minha possível abertura.

Ele está para fazer anos daqui por uns dias. Convidaram-me para ir lá jantar. Perguntei quem ia ao que me respondeu: ‘Somos só nós! É para não dar muito trabalho! Somos poucos mas bons!’. O convite cheirou-me a esturro. Desconfio que eu sou a prenda!

Não sei que pense, não sei que faça, mas estou tentada.