segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Borboleta



“O amor é como uma borboleta: agarra-lo fortemente e esmagar-se-á; agarra-lo frouxamente e escapar-se-á.”
(autor desconhecido)


Acho que nunca soube agarrar-te devidamente. Tanto pousas delicadamente em mim e sugas o meu néctar doce, como abres as tuas asas e voas para a liberdade ou mesmo na direcção de outra flor.
É nas noites quentes que o aroma forte que exalo te atrai até mim e te delicias. Quando o sol surge, o meu aroma torna-se mais subtil e outras flores mais coloridas e apelativas chamam-te. Nunca soube o segredo de manter a mesma intensidade do aroma para que fiques comigo.


6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Com toda a sinceridade, e sem te conhecer, mas lendo atentamente os teus textos, permite-me dizer-te: não confundas amor com o sofrimento de perder quem tu amas mas que não te corresponde. Aprende a sofrer com o fim de uma relação (que até acredito que tu amasses) e aguardar com paciência o encontro com outro que te ame e mereça. Não sofras eternamente. Um beijo e que Deus te proteja.

13/2/07 00:17  
Blogger Redshoes said...

Não fácil amar. O amor tem muitas variantes.. envolve duas pessoas, cada uma com os seus quês, os seus tempos, as suas vontades.. é preciso relaxar e aproveitar cada momento... ansiar pelo futuro é perder o presente.

beijos

13/2/07 11:49  
Blogger Afonso said...

Vê lá que é tão verdade que até é título de um livro do MEC... o amor é fodido.
Paciêcnia, amiga! E velocidade no calendário nestes tempos de ausência e freios nos tempos de presença.

13/2/07 15:39  
Blogger Bonboca said...

Entendo as tuas palavras..tantas vezes já senti assim..beijos

13/2/07 18:56  
Blogger Jose said...

Naveguei pelo teu blog, como sou a amante da sensualidade adorei.
Voltarei mais vezes.

Um beijo


José

17/2/07 17:01  
Anonymous Anónimo said...

Foi o poeta alemão Rilke quem escreveu "quanto mais te liberto, mais te prendo..."

17/2/07 17:04  

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