sexta-feira, março 09, 2007

A primeira vez por trás


O meu fiel leitor Líseo pediu-me, num destes dias, para dar a minha opinião sobre sexo anal. Achei que não há nada melhor que contar sobre a minha primeira experiência de sexo anal, pois foi muito especial. É inesquecível pelas condições que surgiu e com quem a partilhei.
Eu era novinha mas já tinha uma relação madura com aquele namorado, que tinha sido o meu primeiro. Tínhamos uma relação espectacular: adorávamo-nos e isso via-se a milhas. Sentia-me muito amada, ele sabia demonstrar bem o que sentia por mim e o nosso grau de intimidade era muito grande. O nosso sexo era simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO.
Numa das nossas noites bem escaldantes, daquelas em que as gotas de suar dele pingavam sobre mim, ele penetrava-me com estucadas fortes, sobre mim e comigo com as pernas suspensas no ar, bem aberta para o receber. No meio daquele turbilhão de sensações em que estava, senti a ponta do dedo indicador dele, pousada sobre o anel do meu ânus. Reagi com surpresa, não estava nada à espera. Ele estava expectante à espera de ver a minha reacção e, perante tal surpresa que não consegui esconder, ele retirou o dedo, nunca interrompendo as investidas fortes. Por momentos hesitei, mas aquela sensação nova tinha-me despertado outras sensações que me agradaram! Decidi entregar-me totalmente ao meu amor e num gesto cuidado, aproximei-me da sua orelha e sussurrei: ‘Quero que continues porque gostei!’. Ele riu, surpreso com a minha reacção, e beijou-me com luxúria, ao mesmo tempo que tirou o pénis da minha vagina para substitui-o pelo dedo, com o fim de o humedecer com os meus sucos. Volta com o dedo bem molhadinho ao meu ânus e massaja docemente a abertura apertada. Lembro de ter receio das dores que pudesse ter, mas a curiosidade das novas sensações venceram. Fui relaxando com as carícias do meu amor e, aos poucos ele foi introduzindo a cabecinha do dedo. Era bom e, involuntariamente, fui largando alguns gemidos que só reforçaram mais os avanços. Quando achei estar pronta beijei-o e disse-lhe: ‘Com jeitinho, está bem?’. Ele sorriu e assentiu, enquanto eu me virava para me pôr de quatro, bem aberta para ele. Nesta posição acariciou-me do ventre ao peito e, excitada, rebolei a minha anca de encontro à dele, sentindo o seu pénis bem erecto. As suas mãos separaram ainda mais as minhas nádegas e deixou cair um fio de saliva sobre o meu ânus, para lubrificar melhor o meu buraquinho. Já pronta para o receber senti a cabeça do seu pénis de encontro ao meu anel. Lentamente foi investindo e entrando com alguma resistência. As investidas foram como que facadinhas misturadas com sensações agradáveis que me permitiam aguentar o volume do seu pénis. A penetração não foi muito profunda, caso contrário acho que não iria aguentar, mas fiquei cliente para repetir mais tarde. O ar dele de satisfação de realização duma fantasia completou o que sentia.Muitas outras sessões destas vieram mais tarde. Revolvendo as minhas recordações, acho que nunca voltei a ter tanto prazer anal como quando tinha nestas minhas sessões de cama com o meu ex-namorado. Tenho muitas saudades dele. Completávamo-nos e sinto falta da cumplicidade que tínhamos. É impossível replicar com outra pessoa, porque todos somos muitos diferentes.

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito agradeço a referência à minha pessoa e, ainda mais, a partilha desta história iniciática.
Tive uma única experiência dessas com uma namorada e não correu bem. Doeu-lhe apesar do meu cuidado e vim-me precocemente, talvez pela excitação da situação nova. É certo que não usámos lubrificantes que era coisa, naqueles anos 80,que não havia à venda.
Disseram-me que tem muito a ver com a anatomia do ânus e do pénis de cada qual, bem como o modo como a mulher incorpora alguma dor no seu prazer, ou seja um pouco de masoquismo. É assim?
É uma fantasia bastante recorrente, embora eu, confesso, prefiro um belo 69...

10/3/07 02:21  
Anonymous Anónimo said...

Eu desde que experimentei, prefiro ser comida por trás. As terminações nervosas do ânus são muitas o que faz com que se sinta mais intensamente o pau duro a entrar! Ponho sempre um gelzinho para facilitar, mas com o uso quase nem é preciso.Enquanto isso acontece massajo o clitóris e tenho grandes orgasmos!

10/3/07 18:51  
Blogger ® Jasmin said...

Caro Líseo:
Foi com grande prazer que partilhei esta minha experiência em tua encomenda!
Lamento que a tua experiência única não tenha corrido pelo melhor. Isso não deveria ser impedimento de voltar a tentar, porque poderias ter a sorte de encontrar uma mulher com os quais os teus desejos e prazeres fossem compativeis. Tenho a sensação que ainda há muito mais resistência de parte das mulheres a experimentarem o sexo anal, mas também vai de vossa parte demonstrarem o que pretende. Foi assim que eu arrisquei tentar, pela vontade que o meu namorado demonstrou.
O facto da mulher ter ou não prazer acho que não passa tanto pela anatomia dos órgãos envolvidos mas pela receptividade da mulher a tal experiência. Aqui o psicológico tem uma grande importância juntamente com uma grande vontade de experimentar.
Sem dúvida que a primeira vez custa sempre mais, é como quando a mulher tem a sua primeira experiência de penetração!
A lubrificação é fundamental. Antigamente só havia a mítica vaselina, mas hoje em dia há tanta coisa!! Aconselho vivamente o KY gel da Johnson e voltar a tentar! ;)
Boa sorte!
beijinhos

11/3/07 12:07  
Blogger ® Jasmin said...

Cara anónima:
Muito obrigada pelo testemunho pessoal! É sempre bom saber de alguém que sabe valorizar os prazeres da vida!
beijinhos

11/3/07 12:09  
Blogger Libertyn n' us said...

olha tb gosto de ter um dedo no cu é optimo

11/3/07 12:28  
Blogger ® Jasmin said...

Libertynus:
Pois é.. mas a maioria dos homens reage mal a esse tipo de investidas! Acham logo que vão ser conotado como 'paneleiros'! ;)

11/3/07 12:37  
Anonymous Anónimo said...

Muito bem excrito e muito erótico. Parabéns, o teu Blog é muito interessante.
Mas posso perguntar o que correu mal com o teu ex-namorado? Porque não estão juntos?

11/3/07 14:34  
Blogger ® Jasmin said...

Ana Rita:
Sê bem-vinda ao meu cantinho!
Obrigada pelo comentário!
O porquê das coisas não terem corrido bem entre mim e o meu ex é simples: pertencemos a mundos muito diferentes. Sempre tivemos objectivos na vida muito divergentes. Andamos alguns anos a lutar contra forças destruidoras do nosso amor e, afinal de contas, andavamos a lutar contra nós próprios. Houve muita, muita cedência de parte a parte para equilibrar-mos ao máximo a nossa relação, mas não bastava. A única solução era mesmo seguir-mos ambos os nossos caminhos, cada um para seu lado. Ambos mudámos de cidade, quase estamos geograficamente em pontos opostos do país.
Lembro-me muitas vezes dele; recordo-o com grande carinho (e não só! :p). Foi o meu primeiro namorado, separamo-nos uns anos e voltamos a ficar juntos mais uns anitos, mas não dava mais..
Se a nossa relação dependesse só do sexo, garanto que ainda hoje estavamos juntos. Mas não, a vida fora da cama é muito mais exigente connosco..!
Guardo boas memórias dele, terá sempre um cantinho especial dentro de mim.

13/3/07 00:06  
Blogger Afonso said...

Sabes, tenho tantas coisas para dizer sobre este post que estou, literariamente, gago.
Há pessoas que nos marcam, em bom português, 'cumó' caraças. Infelizmente, e apenas conheço uma excepção, essas pessoas acabam sempre por sair das nossas vidas. E, ironia do destino, nós da vida delas. E ficamos sempre -e desconfio que para sempre- com a sensação que sentimos tanto a falta delas como elas a nossa. Bem, não será tanto a falta delas -das pessoas-, mas dos sentimentos, da cumplicidade, da intimidade quase freudiana que existia. E que, por muito que um gajo se esforce, deliberadamente se esforce, é difícil -ou mesmo impossível de replicar. É uma merda -em bom português, novamente-, mas é assim. Conheço uma mão cheia de casos desses e apenas um em que duas pessoas feitas uma para a outra estão juntas e felizes. E ainda bem para elas e para nós, ou lá se ia a fé no amor, nas pessoas e nessas tretas todas.
Também já tive uma pessoa assim. E tenho a certeza que ela sente tanto a falta da nossa intimidade como eu. Mas é a vida.
Curiosamente, o melhor sexo que tive foi com outra pessoa. Uma namorada ainda anterior a essa. Era uma coisa completamente estúpida. Contado ninguém acredita. Mas acontecia o que tu descreves. Pingar suor, janelas embaciadas com gotas de ressoado a caírem por elas abaixo em pleno verão, longas sessões que truca-truca,... enfim. A coisa toda que, pelo teu texto, bem sabes.
E, no meio da gaguez, tenho mais para dizer. mas tb deves ter mais para fazer... ;)
Desejos de polinizações frequentes!

14/3/07 15:25  
Blogger Bonboca said...

Há coisas que realmente só fazem sentido com pessoas especiais. Adorei o relato. Beijos

15/3/07 19:57  
Blogger Zeze said...

Oi
Não sei se te lembras ainda de mim,pois agora voltei a ter o blog online, gostei muito deste teu relato.

Beijoka

18/3/07 00:32  
Blogger ® Jasmin said...

Afonso:
Sim, sabemos bem do que falas!
Todos nós temos relações mais especiais do que outras, mas também há quem tenha mais sorte em encontrar uma pessoa com quem sejam compatíveis, quer a nível da física, quimica, emocional, etc.
Não tenho tido sorte, mas espero encontrar em breve uma pessoa que me preencha nesses aspectos.
beijo

19/3/07 01:03  
Blogger ® Jasmin said...

Bonboca:
Sem dúvida alguma! ;)
beijocas

19/3/07 01:03  
Blogger ® Jasmin said...

zeze:
Bem-vindo de novo à blogosfera! Vou passando lá pelo teu cantinho de prazer e sonhos! ;)
beijocas

19/3/07 01:04  
Anonymous Anónimo said...

Não há como o prazer da descoberta

29/3/07 15:22  

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